sexta-feira, 8 de maio de 2009

Radiações de Telemóveis

Foi realizado um estudo, publicado num jornal de Neurotoxicologia, que concluí que as pessoas que moram nas proximidades de antenas de telemóvel correm riscos de desenvolver problemas neurológicos.


O estudo envolveu dois grupos: o primeiro, os habitantes de um prédio onde estavam montadas 3 antenas de telemóveis, no telhado e o segundo grupo, os funcionários de uma empresa situada a 10 metros, do lado oposto das antenas. O grupo que controlava o estudo também foi considerado objecto de análise, e estava situado a aproximadamente 2 Km das antenas. A idade das pessoas envolvidas rondava entre os 23 e 52 anos.


Resultados:

  • Dores de Cabeça
    Habitantes do prédio (1º): 31,50 %
    Funcionários da Empresa (2º): 13,50 %
    Grupo de Controlo (3º): 10 %


  • Alterações de Memória
    (1º): 32 %
    (2º): 25 %
    (3º): 5 %


  • Visão Nublada
    (1º): 25 %
    (2º): 18,90 %
    (3º): 15 %


  • Falta de concentração
    (1º): 18,50 %
    (2º): 13,50 %
    (3º): 10 %


  • Distúrbios do sono
    (1º): 31,30 %
    (2º): 10,80 %
    (3º): 10 %

Estes resultados indicam que haverá forte probabilidade de existir influência directa entre todos estes sintomas e a proximidade das radiações emitidas pelas antenas. O mais preocupante deste estudo foi que os campos electromagnéticos medidos estavam abaixo dos limites impostos pela lei ( 41 volts por metro).
No entanto, este é um tema que diverge opiniões pois alguns especialistas não levam estes estudos como certos porque os resultados não permitem certezas absolutas e tranquilizam a sociedade dizendo que não haverá problema se os limites não forem excedidos e se as pessoas não se aproximarem, o que é contraditório ao estudo citado anteriormente.

Em relação aos telemóveis, as radiações por ele emitidas provocam, no ser humano, o aquecimento dos tecidos biológicos, comparando-se a um microondas e quando esse aquecimento excede a capacidade natural do organismo pode causar danos muito graves.





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